Resenha do filme,
à Dra. Vanessa Rosa.
Lançado em 2001, Donnie Darko se tornou um dos maiores filmes cult dos últimos tempos. O drama com boas doses de fantasia e viagem no tempo conta a história do excêntrico Donnie, que despreza a maioria dos colegas de escola e passa a ter visões com um coelho gigante, que o avisa sobre o fim do mundo em 28 dias, 06 horas, 42 minutos e 12 segundos.
Com baixo orçamento e muitas ideias na cabeça, o diretor e roteirista Richard Kelly criou um universo paralelo comandado por um homem com uma “fantasia idiota de coelho” que guia o jovem com sintomas de esquizofrenia e sonambulismo por uma série de eventos inesperados.
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A trilha sonora de Donnie Darko dispensa comentários. O longa conta com músicas de Echo & The Bunnyman (The Killing Moon); Tears for Fears (Head Over Heels); Duran Duran (Notorious); Joy Division (Love Will Tear Us Apart); Oingo Boingo (Stay); Gary Jules (Mad World); e INXS (Never Tear Us Apart).
Fonte:
https://darkside.blog.br/13-curiosidades-surpreendentes-sobre-donnie-darko/
Donnie Darko adquiriu status com o passar do anos. Suas conjunturas envolvendo viagens no tempo foram, desde a estreia, o viés principal da maioria das análises, muitas delas realmente empenhadas em achar saídas para determinados labirintos, em solucionar alguns enigmas que soam nebulosos mesmo quando acaba a sessão. Isso tudo criou um verdadeiro culto em torno da primeira realização de Richard Kelly, o que, por conseguinte, fez do cineasta alvo da atenção dos agora seus fãs. Entretanto, não parece que o filme deva ser celebrado necessariamente por suas áreas cinzentas, mas sim, e sobretudo, pelas relações que estabelece claramente com o intuito de fazer emergir um painel crítico das enfermidades que minam a saúde da sociedade norte-americana.
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Misturando, então, conceitos científicos e parábolas religiosas, Donnie Darko é um grande filme, também por sua atmosfera intangível de mistério. A utilização de uma trilha sonora repleta de músicas conhecidas de outrora ajuda a ambientar a trama no passado, contudo sem com isso datar suas ressonâncias.