Limites nas relações

Qual é o seu limite? Descubra no novo texto de Leoni Diniz:

Como lidar com pessoas sem limites?

Todos conhecemos essa pessoa sem noção – aquela que deixa você se sentindo sem graça, desconfortável ou estressado depois de interagir com ela.

Talvez seja um membro da família manipulador, um colega de trabalho que não consiga parar de reclamar de tudo, um novo amigo indiscreto ou até mesmo seu namorado(a).

É comum referir-se a essas pessoas como sendo tóxicas ou sem noção. Se você tem dificuldade em lidar com alguém em sua vida, é útil começar identificando comportamentos problemáticos e reavaliar a necessidade de mantê-la em sua vida.

Sobreviver aos altos, baixos e tempestades de mau humor de outras pessoas pode ser um grande desafio. É importante, porém, lembrar que algumas pessoas mal-humoradas e negativas, podem estar passando por um período difícil em suas vidas.

Eles podem estar doentes, preocupados cronicamente ou sem o que precisam em termos de amor e apoio emocional.

Por isso, essas pessoas precisam ser ouvidas, apoiadas e cuidadas (embora, seja qual for a causa de seu mau humor e negatividade, você ainda pode precisar se proteger do comportamento delas às vezes).

Entretanto, há outro tipo de comportamento negativo: o da pessoa sem limites, que usará suas mudanças de humor para falar o que quer, sem pensar se isso machucaria o outro.

Se você observar essas pessoas de perto, perceberá que a atitude delas é excessivamente autorreferencial. Seus relacionamentos são priorizados de acordo com a forma como cada um pode ser usado para atender às suas necessidades egoístas.

Fonte: https://inpaonline.com.br/blog/limites-na-relacao-conjugal/

 

Qual é o seu limite? Descubra no novo texto de Leoni Diniz: “Tudo tem limite”!

Quando falamos de limite, o que lhe vem à cabeça? Você conhece seus limites? É importante lembrar que limite pode ser entendido tanto como referências percebidas por nós, assim como os na forma de regras já determinadas.

Dentre os limites que percebemos, me refiro aos que cada indivíduo possui internamente que nos servem de referência para agirmos no mundo. Por outro lado, aqueles na forma de regras estão relacionados aos limites já estabelecidos pela sociedade, ou por uma empresa, que devem ser respeitados.

Além disso, o limite pode ser dividido em duas partes: aquele que é excedido sem uma consequência imediata (como desrespeitar a hora do silêncio até que alguém notifique) ou aquele que se for excedido gera uma consequência instantânea (como passar em um radar acima da velocidade permitida e receber uma multa).

Vale lembrar que nosso equilíbrio trabalha dentro dos nossos limites. Ao passo que ao os extrapolarmos, resultados provavelmente negativos virão. E, normalmente, os extrapolamos de maneira intencional, onde conhecemos a regra (ou o limite) e mesmo assim nos arriscamos. No entanto, arriscar vai depender, exclusivamente da disposição de cada um em assumir determinado risco.

Quando nos referimos aos limites internos, caso estes sejam extrapolados, sensações de mal-estar, cansaço, irritabilidade e até baixa imunidade podem ocorrer. Fique atento, toda sensação tem um significado prático.

Aprofundando um pouco mais na origem dos limites, percebo que estes estão intimamente ligados aos nossos hábitos e ao nosso conhecimento. O que quero dizer com isso? Que podemos alterar nossos limites, seja através de mudança de hábitos ou através de um maior acúmulo de conhecimento, naquilo que pretendemos mudar.

Com isso, ao mudar minhas referências de limite, consigo arriscar mais do que estava habituado, mas sem extrapolá-lo. Consequentemente, neste novo patamar, me mantenho dentro do meu limite, equilibrado.

Um outro ponto que quero ressaltar é a relação do limite com respostas práticas no nosso dia a dia. Podemos citar:

– Limite de tempo: ao trabalhar com metas (datas limite), por exemplo. Este limite, dependendo da sua postura, pode gerar ansiedade, expectativa e uma pressão interna desconfortável.

– Limite de espaço: dependendo do limite físico que estabeleço em relação aos demais, ultrapassá-lo causaria intolerância e até mesmo desrespeito.

– Limite de conhecimento: ao me comparar com os outros, um sentimento de inferioridade ou superioridade pode surgir, causando posturas desequilibradas, como, por exemplo, a baixa autoestima.

– Limite de realidade: de acordo como olhamos a realidade, muitas vezes, a verdade dos fatos pode trazer um forte sentimento de raiva, por exemplo. Quanto mais eu focar na realidade, menos chance de ultrapassar este limite eu terei, evitando assim efeitos colaterais provenientes do foco na ilusão.

Tendo toda esta análise como base, torna-se essencial o conhecimento de nossos limites internos (estabelecidos por nós em função de nossas crenças), assim como aqueles que não tenho o controle de defini-los (limites já determinados).

Conhecer nossos limites nos ajuda a conhecer a nós mesmos, pois, muitas vezes, nos impomos limites que de fato não são reais. Ou melhor, se em algum momento da vida você se impressionar com algo que lhe disseram ou que você ouviu, e escolher acreditar nisso, você acaba de criar um limite que não é seu.

O problema é que decisões serão tomadas a partir desta crença limitante e que não te trarão realização. Muitos sonhos serão abandonados por esta razão. Pense nisso!

Que possamos viver na consciência cada vez maior de nossos limites e que estes sirvam de base para uma manutenção constante de bem-estar e realização. Somos ilimitados no pensamento ao mesmo tempo em que nosso pensamento nos limita!

 

Fonte: https://www.portalimpactto.com.br/qual-e-o-seu-limite-descubra-no-novo-texto-de-leoni-diniz-tudo-tem-limite/