Romance ideal para dias de chuva e um bom chocolate quente, a história de amor que arranca lágrimas e aquece o coração. Precisamos falar sobre Um Dia.
Prestes a completar 10 anos, Um Dia é a história clichê com uma nova roupagem, o romance entre a nerd e o descolado, retrata a jornada de amadurecimento do amor e dos seus envolvidos.
No dia 15 de julho 1988, Emma Morley (Anne Hathaway) e Dexter (Jim Sturgess) criam uma conexão genuína, misturados com suas vontades reprimidas, o filme se desenrola em torno dessa data, mostrando as particularidades da vida de cada personagem.
De um lado, vemos a vida de Dexter alcançando fama, mulheres, dinheiro e desenvolvendo o vício em álcool e drogas, do outro, Emma se sacrifica para pagar suas contas trabalhando em um restaurante mexicano, vive um relacionamento com um comediante mediano e se entristece com a sua realidade.
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Parando a história em 2007, 20 anos depois do primeiro 15 de julho, conseguimos compreender todos os arcos e relações dos personagens, suas perdas e frustrações, e essa mistura de sentimentos ajudam o filme a se manter até o final.
É interessante notar que, a cada novo ano, o “astral” das cenas mudam, a trilha sonora, as roupas e todos os outros elementos em tela se adaptam à época.
Um dia é sobre nosso comportamento diante das situações aleatórias da vida e como lidamos com nossas escolhas, nos fazendo lembrar que, um dia pode mudar uma história.
Fonte: https://cinemacao.com/2020/09/02/precisamos-falar-sobre-um-dia/
Um dia. Vários significados podem ser atribuídos a essas duas palavras juntas para quem leu o livro de David Nicholls. Porém, para quem apenas viu o filme dirigido por Lone Scherfig, o único sentido possível é um romance fadado a acontecer.
A impressão ao ler a sinopse é de mesmice, um romance barato. Daqueles que você aluga por curiosidade na BlockBuster ou assiste em um final de noite na Netflix. Mas erra quem chega a acreditar apenas no que está ali, escrito na descrição do filme.
A trilha sonora é muito boa e combina perfeitamente com cada época retratada nas cenas. O filme é leve e os dois protagonistas têm uma química muito forte. Entretanto, apesar de todos os pontos altos, inclusive a ideia muito bem pensada de Scherfig de começar o filme pelo final, o longa não convence.
Na realidade, é de uma surpresa enorme ver um livro que traz à tona tantos assuntos e questionamentos serem transformados em uma história de amor, quando na verdade não é. A história não é sobre amor e muito menos sobre amizade. Ela é sobre a vida.
Fonte: https://cinematecando.com.br/um-dia-isso-nao-e-uma-historia-de-amor/