Analfabetismo funcional é a incapacidade que uma pessoa demonstra ao não compreender textos simples.
Tais pessoas, mesmo capacitadas a decodificar minimamente as letras, geralmente frases, textos curtos e os números, não desenvolvem habilidade de interpretação de textos e de fazer operações matemáticas.
Conforme dados de 2005 do IBOPE[1][2], no Brasil o analfabetismo funcional atinge cerca de 68% da população (30% no nível 1 e 38% no nível 2). Somados esses 68% de analfabetos funcionais com os 7% da população que é totalmente analfabeta, resulta que 75% da população não possui o domínio pleno da leitura, da escrita e das operações matemáticas, ou seja, apenas 1 de cada 4 brasileiros (25% da população) é plenamente alfabetizado, isto é, está no nível 3 de alfabetização funcional.
Fonte [1]
O sujeito analfabeto funcional junta as letras até forma a palavra.
Mas, como demora muito para fazer essa operação e como não conhece o significado das palavras gasta muita energia com essas operações.
Assim, acaba não compreendendo o objetivo e proposta do texto porque se perde nessa operação complexa que requer contextualização simbólica das palavras.
O analfabeto funcional sofre da síndrome da certeza cega e não sabe que se cria e se renova pela dúvida e não pela certeza.
O analfabeto funcional acha que pode fazer valer uma opinião em detrimento dos fatos da conhecimento científico
Em vez de procurar o conhecimento prefere deixar se seduzir pela raiva e fúria e por isso parte para o ataque pessoal e foge do mundo das ideias e respeito.
Fonte [2]
Prejuízo Profissional
Para a especialista em teorias da base linguística, a pesquisadora Naiá Sadi Câmara, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), a preocupação é com o futuro desses jovens como cidadãos, pois “a cidadania vem da capacidade de interagir com as leis, direitos, deveres” e a dificuldade de comunicação incapacita a vida em sociedade. Naiá argumenta que uma pessoa não é cidadã se não consegue fazer leitura crítica, argumentação e interação numa sociedade letrada.
Além dos danos à aprendizagem, a pesquisadora afirma que o analfabetismo funcional forma profissionais desqualificados, já que “se nós somos o que lemos, um aluno de medicina que só lê vídeos do Youtube e 240 caracteres do Twitter não vai saber nem onde fica o meu coração”, conclui.
Fonte [3]
Conclusões:
Infelizmente, no Brasil, estamos cercados por eles; pessoas que são incapazes de escrever, ler, compreender os ofícios que recebem.
Até no ambiente laboral há aqueles que, devido ao efeito dunning kruger, fingem entender conceitos e agem com base em instintos.
Fonte [1]: https://www.linkedin.com/pulse/analfabetismo-funcional-wendell-ferreira?articleId=6572187907061227520
Fonte [2]: https://www.facebook.com/Adervaldo50/posts/analfabetismo-o-sujeito-analfabeto-funcional-junta-as-letras-at%C3%A9-forma-a-palavra/1533891366784724/
Fonte [3]: https://jornal.usp.br/atualidades/escolas-brasileiras-ainda-formam-analfabetos-funcionais/
Leia mais:
https://blog.dbinfo.app.br/efeito-dunning-kruger-2