Bug do Milênio

A fim de poupar espaço de memória, foi utilizado um formato dia/mês/ano, no qual foram utilizados dois dígitos para cada seçãoO Bug do Milênio foi um acontecimento que ocorreu no fim do século XX,

e passou de um simples problema relacionado à informática para a preocupação de todo o mundo. Bug é uma expressão que significa falha, um erro de lógica na concepção de um determinado software.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/informatica/bug-milenio.htm

 

Se você nasceu nos anos 90 ou antes disso, provavelmente deve ter ouvido falar sobre o bug do milênio. Mas o que foi exatamente esse fenômeno que instaurou um verdadeiro caos na população?  

A palavra bug é uma expressão que significa falha, um erro de lógica na concepção de um determinado software.  

O bug do milênio foi um medo coletivo que teve início no final do ano de 1999, início de 2000, de que os computadores da época não entendessem a mudança de milênio e isso causasse uma pane geral em sistemas e serviços.  

Fonte: https://sis-it.com/blog/voce-sabe-o-que-foi-o-bug-do-milenio



O problema central do Bug do Milênio era o fato de que os sistemas antigos desenvolvidos no século XX guardavam e interpretavam as datas com 2 dígitos no ano. Isso ocorria pela necessidade de se economizar, uma vez que em 1965 um megabyte de espaço de memória magnética (suficiente para gravar um texto de 300 páginas) custava US$ 761.

A partir daí, surgiu o medo de que após a virada do milênio, os sistemas reconhecessem o ano 2000 como 1900. Isso realmente seria um desastre. Os Bancos teriam suas aplicações dando juros negativos, os investidores iriam ter enormes prejuízos, milhares de empresas iriam à falência, etc., significando uma crise maior ainda do que a de 1929. Mesmo que após o fato, tudo se normalizasse, o Bug do Milênio causaria uma enorme desordem no sistema econômico mundial. Nos EUA muitas pessoas estocaram comida devido ao medo de um desequilíbrio econômico.

Assim, programadores aposentados foram chamados para estudar novamente os antigos sistemas. Além disso, ocorreu um grande esforço massivo em renovar os recursos de informática, gerando um enorme crescimento das empresas do ramo de informática. Embora tenha provocado uma onda de pânico, algo semelhante às crenças de “fim do mundo”, o Bug do Milênio apresentou-se como algo inofensivo.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/informatica/bug-milenio.htm


Quedas de aviões e vazamentos
As pessoas temiam que os sistemas de aeroporto e as usinas nucleares entrassem em colapso, o que provocaria quedas de avião e vazamento de material radioativo.

Insegurança e violência
Os cofres e cadeados dependiam dos sistemas de computadores. Com o bug do milênio, existia o medo dos bancos ficarem desprotegidos, aumentarem os roubos e as pessoas ficarem expostas a violência.

Perda de dinheiro
Existia também o medo de perder todo o dinheiro guardado por conta da possibilidade dos sistemas dos bancos entrarem em colapso e as informações referentes aos clientes se perderem. Além disso, os bancos teriam suas aplicações dando juros negativos, os investidores teriam diversos prejuízos e empresas iriam à falência, gerando uma crise econômica com grandes proporções.

Falta de água e luz
Na época, os sistemas de luz e água já eram computadorizados. As pessoas acreditavam que ficariam no escuro, o que resultaria em caos geral, no comércio e no trânsito, e, principalmente, ficariam sem água.

Metrôs e trens
Outro medo existente era de que os sistemas de metrô e trens, que já eram computadorizados, entrassem em colapso, impossibilitando que as pessoas se locomovessem, não conseguissem trabalhar, ir à escola, entre outros.

Mesmo que após o período tudo se normalizasse, o bug do milênio causaria uma enorme desordem no sistema econômico mundial. Nos EUA, por exemplo, muitas pessoas estocaram comida por conta do medo do desequilíbrio econômico.

Programadores aposentados foram chamados para estudar os antigos sistemas novamente para evitar e prever problemas. Ocorreu um esforço massivo para renovar cursos de informática, o que gerou o crescimento de empresas do ramo.

Muitos associaram o bug do milênio com o fim do mundo, o que provocou uma onda de pânico. Mas, no final, ele foi inofensivo.

Fonte: https://sis-it.com/blog/voce-sabe-o-que-foi-o-bug-do-milenio

 

De Nostradamus a Paco Rabane

O curso fatídico fluiu sem grandes problemas, muitas vozes se levantaram para denunciar um grande blefe. Na França, o Ministério das Finanças montou uma célula especial de vigilância durante a véspera de Ano-Novo de 1999. Ao final, naquela noite, os agentes de Bercy não recebiam do telefone nada além de bons desejos para o novo ano.

 

O pensamento milenar, que teve muita recepção no final do século 20, certamente contribuiu para amplificar o efeito do pânico geral, afirmando que o inseto não mais levaria a civilização a um abismo. Das previsões de Nostradamus evocando um cataclisma em agosto de 1999 às de Paco Rabane nos prometendo que a estação espacial Mir cairia sobre nossas cabeças, passando pelas rajadas da tempestade Lothar que varreu a França em 26 de dezembro de 1999, no último ano antes de 2000 não tinha sido nada fácil!


23 de março de 1996 -O delta do Rio Amazonas é visto da janela do Atlantis. Na imagem, há também um pedaço da estação russa Mir. — Foto: Nasa

O "Y2K" (Y para o ano, 2K para 2000), de acordo com o nome anglo-saxão, não era de fato um bug estritamente falando, mas um erro de design sistêmico. Nos anos 60, a memória e o armazenamento de dados eram feitos em cartões perfurados, e as linguagens de programação daquela época tratavam os números como texto comum. Como resultado, os programadores codificaram os anos em apenas dois dígitos.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/12/31/ha-20-anos-o-bug-do-milenio-e-o-fim-do-mundo-que-nao-aconteceu.ghtml

 

Devido aos poucos problemas de segurança identificados pelo mundo (em oposição às previsões), um dos principais debates na sociedade sobre o “bug Y2K” girava em torno de saber se ele era real ou se tinha sido inventado por alguns atores da indústria informática com interesse em ganhos econômicos.

No entanto, a verdade é que o “bug do milênio” era real, e apenas a ação dos governos e especialistas em cibersegurança impediu as suas consequências.

Fonte: https://istoedinheiro.com.br/bug-do-milenio-20-anos-do-primeiro-grande-desafio-de-ciberseguranca/