Napoleão Bonaparte

napoleao.jpg
Napoleão Bonaparte foi ...
um militar francês que tomou o poder de seu país em 1799. Liderou a França por 15 anos, travando inúmeras batalhas por toda a Europa.
 
 

"Após a primeira fase da Revolução Francesa, que demorou dez anos, indo de 1789 a 1799, teve-se início a chamada Era Napoleônica. Napoleão Bonaparte permaneceu no poder por 15 anos (sendo 10 destes 15 como imperador) e conseguiu mesclar vários elementos políticos e estratégias militares que deram ao seu governo um potencial expansivo que mudou radicalmente a história da Europa. Para que Napoleão conseguisse todo o seu conjunto de conquistas em relativamente pouco tempo, ele teve de preparar uma máquina de guerra que lhe desse o devido suporte. Foi nesse contexto em que foi organizado “O Grande Exército Francês” (“Grande Armée”, em francês).

Durante praticamente uma década o exército napoleônico foi considerado invencível. A ideia de um “Grande Exército”, cujo contingente fosse integrado menos por mercenários, soldados velhos e aristocráticos e mais pelo próprio povo, pelos cidadãos do Estado, já existia em gérmen nas ondas de revoluções que ocorreram na Inglaterra, no século XVII. Porém, somente com o advento da Revolução Francesa, isso se tornou realmente patente.

Na primeira década da revolução, as divisões do exército francês comandadas por Napoleão conseguiram êxitos tremendos. Isso se devia tanto ao fato de seu comandante ser um jovem general (Napoleão estava na casa dos vinte anos à época) quanto ao fato de seus soldados lutarem mobilizados pelo ideal da “Nação Francesa”, lutando, assim, como cidadãos da França, e não como súditos do rei. Foi esse pertencimento a uma máquina de guerra feita de cidadãos que, inclusive, escandalizou um dos maiores teóricos da guerra de todos os tempos, o austríaco Carl von Clausewitz.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Quando assumiu o poder central da França, na época do Consulado, Napoleão já era um general respeitável. Mas, a partir de 1804, quando se sagrou imperador e começou a empreender as Guerras Napoleônicas, Napoleão tornou-se um modelo e um ídolo para outras nações, um esteriótipo de “libertador”, isto é, libertador do jugo do absolutismo monárquico. Entretanto, esse esteriótipo foi construído com base nas vultosas vitórias sobre as monarquias absolutistas, como os exércitos da Prússia. "

(....)


Como principal técnica de combate estava a velocidade dos deslocamentos. Essa técnica implicava a estratégia do combate em mais de uma frente de batalha, cujo princípio orientador consistia em: atacar sempre! O exército de Napoleão conseguia estar em várias regiões do continente europeu e conseguir, em poucas semanas, fechar o cerco sobre mais de um inimigo.

No campo de batalha, a disposição do exército francês acontecia da seguinte forma: formava-se um linha de artilharia pesada, com canhões, bem próxima do inimigo. Atrás dessa linha, estava a cavalaria, pronta para atacar por trás e pelos lados da formação inimiga. Logo após o ataque da cavalaria, vinha o ataque da infantaria, que completava a estratégia."

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/guerras/grande-exercito-frances-napoleao-bonaparte.htm

 

Napoleão Bonaparte classificava seus soldados em 4 tipos de pessoas:

1. Os inteligentes com iniciativa;

2. Os inteligentes sem iniciativa;

3. Os ignorantes sem iniciativa e

4. Os ignorantes com iniciativa.

Aos inteligentes com iniciativa, Napoleão dava funções de comandantes como generais e estrategistas...

Aos inteligentes sem iniciativa, Napoleão os deixava como oficiais que recebiam ordens superiores para cumpri-las com diligência.

Aos ignorantes sem iniciativa, Napoleão os colocava à frente da batalha, para serem "buchas de canhão".

Os ignorantes com iniciativa Napoleão desprezava e não os queria em seus exércitos...

Um ignorante com iniciativa é capaz de fazer grandes besteiras e depois dissimular, isto é, tentar ocultá-las
Um ignorante com iniciativa faz o que não deve, fala o que não pode, envolve-se com quem é inadequado e depois diz que não sabia de nada.
Um ignorante com iniciativa faz perder boas idéias, bons projetos, bons clientes, bons fornecedores e até boas pessoas da política.
Um ignorante com iniciativa produz sem qualidade, porque resolve alterar processos definidos e consagrados. É o pai da cópia. É o pirata rei.
Um ignorante com iniciativa é um grande risco para o desenvolvimento e o progresso de qualquer empresa ou governo.
Um ignorante com iniciativa é o pai da desmotivação, é aquele que diz que nada vai dar certo, é o corvo de plantão que contamina os outros.

Conselho é uma palavra que muita gente diz que se fosse bom ninguém dava, mas lá vai: Livre-se destes profetas do caos que além de serem ignorantes ainda ousam fazer "do seu jeito" e mais atrapalham do que fazem. Livre-se deles.

Texto de Gilclér Regina, publicado em 2010.

Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/fala-produtor/mensagem-81129/

 

Napoleão no poder

Como se esperava, Napoleão usou do autoritarismo para impor o seu poder e realizar as mudanças que ele queria.

Ele perseguiu os seus críticos por meio da censura e realizou importantes medidas para estabilizar a situação da França e consolidar sua posição no poder. Uma das principais medidas tomadas por ele foi negociar a paz com britânicos e austríacos, além de promover mudanças expressivas no sistema tributário e bancário da França.

Napoleão também conseguiu reatar as relações da França com a Igreja Católica, rompidas desde o início da Revolução Francesa, criou um importante código jurídico para a França e garantiu a proteção à propriedade privada no território francês. Isso deu um certo apoio a Napoleão, embora a existência de grupos de oposição fosse expressiva.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/napoleao-bonaparte.htm

  • Império Napoleônico

 

 

Os reinos de Nápoles e da Holanda, o principado de Lucca e Piombino, o reino da Baviera, todos eles nas mãos de parentes. O que o Imperador ganhava em fidelidade e controle, no entanto, ele perdia em competência e efetividade. Essa distribuição de figuras inadequadas para a administração dos territórios conquistados, argumenta Maurois, foi um dos fatores que facilitou a posterior interferência inglesa nos planos de Napoleão. O general estava sobrecarregado, tendo que cuidar de domínios que iam da Espanha à Rússia, pensando não apenas nos campos de batalha, mas em todas as minúcias políticas daquilo que Maurois chama “teatro dos poderes europeus”. O destino de Napoleão se resolve nesse acúmulo de funções, pois foi por conta disso que a Inglaterra conseguiu, pouco a pouco, fechar o cerco em torno de seu Império

Fonte: https://veja.abril.com.br/coluna/meus-livros/napoleao-o-mito-ainda-e-capaz-de-surpreender

 

Em 1804, Napoleão deu início ao período imperial, uma vez que ele se autocoroou imperador da França. Esse foi o grande passo de Napoleão na escalada de poder. A coroação foi cheia de simbolismos, sendo realizada na Catedral de Notre-Dame, em Paris.

Esse fato fez com que a guerra da Inglaterra contra a França fosse retomada. Os ingleses temiam o crescimento do poderio do imperador francês, mas Napoleão estava preparado para esse momento, uma vez que ele havia investido bastante no desenvolvimento do exército francês.

A declaração de guerra dos ingleses foi acompanhada por declarações de guerra de austríacos, prussianos e russos. O novo conflito deixou evidente que os franceses eram muito fortes por terra, mas, no mar, o domínio ainda era britânico. Isso ficou bem claro em 1805, quando as tropas de Napoleão tiveram uma expressiva vitória na Batalha de Austerlitz (disputa em terra) e uma derrota crucial na Batalha de Trafalgar (travada no mar).

Napoleão percebeu que seria incapaz de invadir a Grã-Bretanha, pois sua marinha não tinha capacidade de lutar contra a marinha inglesa. Ele decidiu, então, sufocar a economia inglesa, para forçar os ingleses à rendição, por meio do Bloqueio Continental. O bloqueio consistia em uma proibição a todas as nações da Europa Continental de manter comércio com a Grã-Bretanha.

Napoleão Bonaparte ameaçava invadir os países que não aderissem ao Bloqueio Continental e assim ele fez. Países como Espanha e Portugal foram invadidos por tropas francesas em 1807. Em 1812, foi a vez dos russos tornaram-se o alvo de Napoleão. Isso aconteceu justamente porque os russos furaram o bloqueio.

invasão da Rússia foi um desastre completo para Napoleão Bonaparte, pois ele viu suas tropas de centenas de milhares de soldados reduzirem-se a dezenas de milhares. Os franceses chegaram a Moscou, mas precisaram retornar à França pela falta de suprimentos. Com suas tropas dizimadas, Napoleão viu sua posição enfraquecida.

Acesse tambémComuna de Paris, o governo popular que se formou em Paris, no final do XIX

Decadência de Napoleão

A derrota de Napoleão na Rússia abalou sua posição em toda a Europa. Os territórios sob domínio francês começaram a se rebelar, e uma nova coalizão de tropas estrangeiras se formou contra a França. Napoleão Bonaparte foi forçado a se render, em 1814, e foi enviado para o exílio em Elba, uma ilha próxima da costa da França.

Em 1814, Napoleão Bonaparte renunciou ao trono, sendo enviado para o seu exílio na ilha de Elba.
Em 1814, Napoleão Bonaparte renunciou ao trono, sendo enviado para o seu exílio na ilha de Elba.

A monarquia absolutista foi restaurada na França, e o poder foi entregue a Luís XVIII. Em 1815, Napoleão fugiu da ilha de Elba, retomou o poder da França e deu início ao Governo dos Cem Dias. Esse governo se encerrou quando Napoleão foi definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo, travada em junho de 1815.

Napoleão foi enviado para o seu segundo exílio, mas dessa vez ele foi aprisionado na ilha de Santa Helena, que fica no meio do Oceano Atlântico, bem distante da Europa. Com a derrota de Napoleão, o absolutismo foi restaurado na França. O líder francês viveu os últimos anos de sua vida em Santa Helena, local onde morreu no dia 5 de maio de 1821.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/napoleao-bonaparte.htm