Gatsby talvez seja um dos personagens mais interessantes criados pela literatura americana no último século.
Ele surge enigmático, dono de uma mansão exuberante e oferecendo festas que são verdadeiras orgias, às quais todos comparecem, com exceção dele próprio. Nos aproximamos deste tipo misterioso ao mesmo tempo em que ele se faz conhecer ao vizinho, Nick Carraway, um jovem corretor da bolsa de valores cujo único valor é ser primo da bela Daisy Buchanan, o verdadeiro amor perdido de Gatsby, e aquela que ele está determinado a reconquistar. (...)
Fonte: https://www.papodecinema.com.br/filmes/o-grande-gatsby/
Sinopse: O aspirante a escritor Nick Carraway (Tobey Maguire) deixa o centro-oeste americano e chega a Nova York na primavera de 1922, uma era de afrouxamento moral, jazz resplandecente e rios de contrabando. Perseguindo seu próprio sonho americano, Nick vira vizinho de um misterioso e festeiro milionário, Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio), quando vai viver do outro lado da baía com sua prima Daisy (Carey Mulligan) e seu marido mulherengo de sangue azul, Tom Buchanan (Joel Edgerton). É assim que Nick é atraído para o mundo cativante dos milionários, suas ilusões, amores e fraudes. Ao testemunhar fatos de dentro e fora do mundo que ele habita, Nick escreve um conto de amor impossível, sonhos incorruptíveis e tragédias que espelham nossos próprios conflitos em tempos modernos.
UM FILME COM VELOCIDADE VERTIGINOSA
Podemos considerar o Grande Gatsby um filme de época, afinal vai retratar a sociedade norte-americana em plena sua expansão e desenvolvimento em 1920, e o filme demonstra com maestria esse ritmo acelerado pelo qual todos viviam naquela época e como as coisas aconteciam.
Ao passo que também acompanhamos o misterioso Gatsby, que também é um ícone da época: um homem rico, bonito, solteiro e que promove as melhores festas, com as melhores pessoas, mas que no fundo não se sabe a origem de toda a sua fortuna e, mesmo rodeado de pessoas, pode estar mais solitário do que todos imaginam.
Obviamente O Grande Gatsby vem falar da vida desse personagem e sua fixação por uma única mulher, mostrando uma faceta sua um tanto obscura, mas é fato que esse filme, tal como o livro, também vem a falar de amizade.
O ritmo insano da velocidade dos automóveis, as festas frenéticas e cheias de atrações, uma vida toda a 100 km por hora, o filme fala de uma vida toda!
NÃO POSSO ESQUECER DE COMENTAR SOBRE FIGURINO E CENÁRIO
Jamais poderia falar desse filme sem enaltecer o figurino e o cenário: para mim não poderiam ter sido melhor, tudo absolutamente bem caracterizado, trazendo a realidade daquela época para as telas.
E essa coerência também se intensifica com a percepção que a fotografia nos remete, cores vivas e alegres em momentos que assim o permite, um cenário com cores mais escuras quando a atmosfera pede... Há um trabalho nesses aspecto realmente fenomenal e que deixa toda a adaptação harmônica.
ATUAÇÕES PERFEITAS, FIDELIDADE AO LIVRO
Por mais que tenhamos consciência que uma adaptação é uma adaptação e não a obra que a originou ali, ainda assim é impossível não criar algumas expectativas em relação a "fidelidade".
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Outro aspecto que favoreceu para essa adaptação ser tão fiel e conseguir passar a atmosfera e as emoções do livro, foram as atuações: que atuações incríveis. Eu não tenho do que reclamar: achei fantástica a atuação de Tobey Maguire interpretando o Nick; a Carey Mulligan interpretando a Daisy e nem preciso comentar o quão fabuloso Leonardo DiCaprio estava interpretando Gatsby.