Pessoas, Convívio e Mudanças

Como viver em paz com o que não podemos mudar

Querer mudar as pessoas de nosso convívio é certeza de dificuldades nos relacionamentos.

NÃO DÁ RESULTADO, MAS INSISTIMOS

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A FELICIDADE CONTINUARÁ AUSENTE

Vamos supor que fosse até possível mudar as pessoas. O problema é que continuaríamos infelizes, mesmo que tivéssemos alterado o comportamento do outro.

Digamos que buscássemos mudar hábitos de alguém, aqueles que incomodavam há muito tempo e porque tínhamos isso como algo de que a nossa felicidade estivesse dependendo. Seríamos surpreendidos pela pessoa ao assegurar que abandonou os hábitos que tanto abominávamos e que se transformou numa pessoa diferente. Vamos ficar felizes? Acredito que não porque agora ficaremos nervosos por não saber se poderemos confiar na mudança. (...)

Fonte [1]

A FELICIDADE NÃO VEM DO OUTRO

Sempre que a nossa felicidade depende de alguma coisa que o outro faça ou deixe de fazer, ficamos perdidos porque estamos buscando a felicidade no lugar errado, ela não vem do outro e sim de nossas próprias ações e não das pessoas envolvidas no relacionamento. Podemos, na verdade, dividir a felicidade com quem estamos nos relacionando, mas não podemos conseguir através dela. Entretanto, a felicidade pode ser aumentada se compartilhada com outra pessoa.


O RELACIONAMENTO PODE FICAR AINDA PIOR

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A maioria das perguntas que se fazem em seminários e workshops é sobre a mudança no comportamento do outro.

É dolorosamente óbvio que a maioria das pessoas acha que para os seus relacionamentos melhorarem a outra pessoa precisa mudar, os outros são sempre os problemas.

Quando procuramos mudar o outro no relacionamento, isso não resolve como também agrava ainda mais a situação.

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A defesa faz com que duas pessoas vejam-se mais separadas uma da outra. Sempre que quiser mudar o outro no relacionamento, o que vai obter de resultado é um afastamento cada vez maior.

AJUSTES “PROCÚSTICOS” NOS RELACIONAMENTOS

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Para que sejamos bem sucedidos nos relacionamentos precisamos nos relacionar de forma adequada, independentemente do que a outra pessoa faz, sem querer ajustá-la.
As pessoas entram num relacionamento e aos poucos vão descobrindo que suas expectativas nem sempre são preenchidas da forma que imaginavam. Expectativas que, em sua maioria “secretas”, o parceiro desconhece e tampouco deu motivos para a existência delas.
O que fazemos em seguida? Procuramos mudar o outro, forçar para que faça as coisas que queremos ou impedir as coisas chatas que incomodam.
O bom relacionamento é aquele que nasce de benefícios e interesses comuns de todos os envolvidos, é um exercício de aceitação e compreensão.

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A mudança não vem através desse processo, mas sim por um acordo que permite às pessoas caminharem juntas. Uma pode servir de exemplo para a outra quando ninguém tem interesse em apontar defeitos.

O PODER DA INFLUÊNCIA

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Quando adotamos a postura de que não somos obrigados a convencer ninguém de coisa nenhuma, podemos apresentar a nossa visão de mundo de forma descompromissada. Nosso compromisso é com a nossa mudança e não podemos assumir a responsabilidade pela mudança dos outros por ser impossível essa empreitada.

Com essa postura também podemos examinar, com maior equilíbrio, quais são os propósitos de vida do outro, os sonhos e as intenções. Aí sim poderemos ajustar a nossa contribuição em favor do que o outro procura alcançar. É uma proposta de caminharmos juntos em parceria.

ADMIRAR E AMAR O PRÓXIMO

Se nós tivermos o cuidado de observar as pessoas com a postura de amar o próximo, veremos que todas são merecedoras de admiração em muitas coisas que fazem. Expressar nossa admiração é a forma para conquistarmos as pessoas como amigas e podermos exercer influência possível de ser aceita.

Fonte [1]


Fonte [1]: https://feal.com.br/wp-content/themes/fealfeal/newsletter/kurcis/relacionamentosdesistadequerermudaras_pessoas.html

 

Por que você não deve tentar mudar o mundo nem ninguém

Ninguém muda ninguém. Ou seja, cada um de nós é responsável apenas pelos seus próprios atos.

Me parece uma verdade irrefutável… dentro de certos limites do nosso universo, cada um tem liberdade para agir (ou não agir) como quiser. E, com esta outra verdade, nós temos que não podemos controlar o comportamento das outras pessoas.

Enfim, existe uma liberdade que é indissociável do ser humano, é uma liberdade contingente, circunstancial, mas é liberdade. Assim como eu tenho, você também tem e todos tem. Por isso, podemos tentar controlar o comportamento de outras pessoas, influenciar, persuadir, mas a escolha final – dizer sim ou não – é de cada um.

Fonte [2]

Poderíamos mudar o mundo, quem roubou nossa coragem?

Quando somos adolescentes temos muitos sonhos e esperanças e a vontade de ver um mundo melhor, com mais harmonia, paz e felicidade. Com o tempo, vemos que não é tão simples. Não é só ter um pouco de boa vontade, um sorriso no rosto e disposição. É preciso comer, ter um lugar para morar, e – lentamente e progressivamente – o interesse se direciona para as próprias necessidades. Não é que se trate de egoísmo… creio que a palavra é necessidade.

Fonte [2]

Além disso, vamos nos deparando com desilusões. Pessoas que confiávamos não agem da maneira que esperávamos, da pessoa próxima ao presidente. E então, parece que ficamos sem saída. Mas existe uma saída: é deixar de tentar mudar o mundo, mudar as outras pessoas, e passar a olhar para dentro e querer mudar a si mesmo.

Fonte [2]

Contudo, as outras pessoas vão continuar agindo a partir do seu saber e da sua ignorância. Já é suficiente se tentarmos agir corretamente em nossa própria vida. Sem querer ou sem se importar, uma pessoa agindo corretamente influencia as outras pessoas a agirem corretamente.

Afinal, quando dizemos que temos liberdade não estamos afirmando que o ambiente não influencia. Em uma cidade totalmente limpa, é improvável que um cidadão jogue lixo na rua; enquanto em uma cidade totalmente suja, a probabilidade é bem maior.

Mas, de novo, o foco da nossa atenção deve ser fazer a nossa parte. A nossa parte (a nossa influência ao redor) pode ser pequena ou grande. Podemos ter impacto na nossa casa apenas ou talvez ter um cargo ou função capaz de fazer com que milhões de pessoas repensem seus propósitos. A verdade é que, independentemente do papel que representemos, a nossa ação é circunscrita no que podemos fazer.

Fonte [2]: https://www.psicologiamsn.com/2015/06/por-que-voce-nao-deve-mudar-o-mundo-nem-ninguem.html

 

Há quem, ainda nos dias de hoje, pense que ser um casal é renunciar a tudo pela outra pessoa. Sem exceções. É nessas situações que muitos vão perdendo pouco a pouco sua identidade, sua abertura, e vão se aproximando do jeito de ser do par amoroso para se encaixar a ele, e alcançar assim um propósito que cedo ou tarde se converte em despropósito.
Quem renuncia perde, quem muda o que define a si mesmo para fazer feliz outra pessoa deixa de ser quem é. Desse modo a relação não poderá ser mais que uma farsa, destinada ao fracasso em que um domina e o outro se mantém sob uma máscara que não permite ser quem realmente é. Não entre nesse jogo.
Não vou mudar por você, vou crescer com você
menina-bicicleta-na-praia

A personalidade é uma construção psicológica que se edifica ao longo de nossas vidas através das experiências e das reflexões que temos sobre elas. Somos um conjunto de virtudes, limitações, manias, valores, sonhos e expectativas que não podemos mudar da noite para o dia. Não seria saudável nem lógico.

Fonte [3]

Fonte [3]: https://amenteemaravilhosa.com.br/nao-vou-mudar-por-ninguem/

Antes de iniciares a tarefa de mudar o mundo, dá três voltas na tua própria casa (Provérbio chinês).

Fonte [2]